segunda-feira, 13 de abril de 2020

Sabedoria popular comprovada por evidência cientifica!

Sabedoria popular comprovada por evidência cientifica! 


Nestes dias de maiores dificuldades, ainda que noutros sítios, noutras cidades, noutras regiões, noutros continentes e noutras paragens a situação possa ser, infelizmente, bem pior que por cá, é sempre bom fazer as coisas com critério, escolher e decidir pelo melhor.
Até para tomar uma simples bica, procuro os sítios que, pelo que se diz, pelo que posso ver, me oferecem melhores garantias.
E não há nada como uma ilustração, uma fotografia de que eu tanto gosto, para melhor explicar o que quero dizer.
Cá ficam os exemplos.



Para nós, portugas, não há nada como a sabedoria popular,  fundamentada na   evidência  cientifica, no "ouvir dizer que". Ou também no  "já me disserem  que" !

E, isso, dá-nos alento e aquelas certezas de que tudo é assim mesmo, foi comprovado por este singelo mas muito forte pormenor.

Não será a forma politicamente mais correcta ou conveniente de o dizer, eu sei.
As minhas conhecidas, amigas e, de um modo geral o sexo oposto, ...oposto quer dizer, mais exactamente, aquela metade da humanidade que tem "o sexo aberto", embora com  o tal "reservado o direito de admissão" que na minha juventude aparecia sempre à entrada dos estabelecimentos, cafés e tascas mas que, com a abertura das mentes, e dos corpos, claro, deixou já de se usar.
Pois, essa parte da humanidade que, posso ilustrar como a metade do "sexo aberto",  as Senhoras, minhas conhecidas ou amigas, não gostam que eu use a expressão pormenor. Preferem  quase sempre que use por maior. Vá lá eu entendê-las...!

Essa mesma metade, diz-me a tal sabedoria popular,  alicerçada em evidencia cientifica de "ouvi dizer que", também costuma dizer que a qualidade a que mais valor dá num homem, num ser da metade do "sexo não aberto", nos do coiso ao de-lin-dlau, é a inteligência e o sentido de humor. Isso, mais do que tudo o resto, beleza y compris.

Sou um estudioso, como os que me são mais chegados sabem, destes fenómenos das ciências sociais.
E, claro que lhes digo que acredito. Nisso, no que me dizem, no Pai Natal, nos meninos nos bicos das cegonhas e em muito mais.

Mas, aquelas com quem tenho um pouco mais de confiança e sei que não arrisco que me venham a seguir acusar de as ter querido levar virtualmente para o bed ou para o sofá comprido,  também lhes digo uma coisa muito simples: "dizes isso, porque nunca dormiste comigo!".
Calma, explico, explicito: na mesma casa, no mesmo hotel, na mesma cidade. Não vamos mais perto! Afastamento social, sempre, como o 25 de Abril e a gaivota que voava, voava e ainda creio que continua a voar! Sempre !
Como diz o meu Tio Silvério: "lindo, lindo, lindo...!"

É que, diz a sabedoria já não popular, mais restrita porque, caramba, também não ando nem nunca andei para aí a dormir em todos os sítios onde o povo, esse todo o povo que toma banho só pela Pascoa da Ressurreição, agora está lavado e fresquinho, anda a dormir, diz essa sabedoria comprovada em evidencia cientifica de "já me disseram que",  lá pelo meio da noite, eu costumo perder, quase sempre, o enorme sentido de humor que com a luz do sol vou aparentando ter.
uma sorte, só o perder de noite.
Por isso mesmo lhes digo: “dizes isso porque nunca dormiste comigo” !
E pronto, por hoje já dei a minha, a minha lição, não terá sido pormenor nem por maior, foi o que se conseguiu arranjar dados os confinamentos e o distanciamento social.
Mas foi com muito boa vontade, natural e sem recurso a ajudas Azuis que o meu Belenenses me poderia até tar dado,  terá por lá uma boa farmácia no posto médico, e espero ter satisfeito as almas necessitadas que por mim clamam dia após dia:  "então, quando é que por cá apareces?”,  " Olá Carlos, podes vir?” ,  "então como é, estás zangado com Malta? "

Nada disso, em breve tudo passará e prometo que vos.
Que vos visitarei de novo, que vos abraçarei e que vos darei oportunidade para, cara a cara, facial com facial, me dizerem tudo o que, agora, nem coragem terão  para me escrever.

Eternamente, ... como é que canta o Xico e a Bethânea?
Isso, eternamente. E   "ainda havemos de ser um Imenso Portugal!"
Todo, mas mesmo todo o Mundo ainda o há-de ser, 
sem pretensões imperialistas, claro, just fraternas!

Carlos Pereira Martins
2020.13. 04


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