segunda-feira, 23 de maio de 2022

O dia a sorrir !

 Hoje saí à rua a sorrir.

Cheguei mesmo a rir
Moro em frente de uma enorme escola de jovens e, nas traseiras, há logo outra, o Externato Maristas, também enorme.
De maneira que, no início das manhãs escolares, a rua fica completamente cheia de carros, todos a largarem as suas crianças e chegam a passar duas vezes os semáforos de verde a vermelho e aquilo não se mexe.
Saio da garagem e vou sempre no sentido oposto, é o mais simples. Sempre as viaturas paradas me dão uma brecha para furar para o lado oposto, não empato. Hoje, uma donzela, mãe jovem, claro, que as com mais idade, normalmente já passaram por tudo e são mais calmas, quase me passava por cima, por dentro ou por baixo. A senhora, pura e simplesmente não era educada o suficiente para me facilitar uma passagem que não tinha a ver com o "trânsito" dela.
Furiosa, talvez com a Vida, o trânsito ou talvez com ela mesma, a mulher gesticulava para mim, fazia-me sinais obscenos, de tudo um pouco.
E foi quando me comecei a sorrir e depois mesmo a rir.
O circo humanóide ou o zoo humano, como queiram.
Ri dela e de todos nós que tantas vezes fazemos figuras parecidas.
Mas acabei furioso por ter, mais conscientemente, que reconhecer que, afinal, isto de pessoas, há de tudo. Até aqueles seres de génes malignos, mal formados, espúrios da sociedade que os trouxe ao mundo ou os pariu.
E, desapareci em sentido contrário à selva humana ali tão concentrada.
Bom dia ou bom fim de dia para os calmos. Dizem que deles será, será mesmo?, ... o reino dos céus!
CPM


sexta-feira, 22 de abril de 2022

Hoje vou mesmo tocar num assunto escaldante.

 

Hoje vou mesmo tocar num assunto escaldante. 

Tão escaldante que, se por acaso o meu texto tocar lá no assunto a que se refere, deve doer para burro, como se dizia quando eu era mais novo.

Sendo verdade que todos procuram a felicidade e, com ela, o prazer que lhe possa estar associado, ou vice-versa, também é possível acontecer dessa forma, até há números que ilustram bem a minha ideia, por exemplo o 6 que ao contrário pode ser lido como 9, também é verdade que por vezes a procura do prazer chega não por vontade e decisão inteligentemente tomadas, mas pelo simples funcionamento hormonal, físico e muito natural, como a necessidade básica de procurar alimentos, energia ou de os libertar para fora do organismo nas suas componentes não assimiláveis e úteis à vida.

Pronto, fica à escolha de cada um e de cada qual, partamos pelo comboio que acabou de dar entrada na linha 6 ou no que já está pronto para sair na linha 9.

È que tudo isto pode ser alinhado e vir a ter um sentido no que pretendo escrever.

A dada altura da vida, no início da idade adulta ou ainda na puberdade, a actividade hormonal torna-se frenética. 

Num dos casos, género, chamemo-lhe assim, manifesta-se por uma enorme vontade de preenchimento, de introdução, sem que signifique aquelas primeiras páginas que nos habituamos a ler em cada livro e muitas vezes pouco de novo trazem ao assunto, apenas nos causam a sensação de a leitura a sério  nunca mais começar.

Noutro dos casos, e só tratarei dois apesar de nos últimos  tempos as descobertas de variadíssimas espécies, qual delas a mais exótica, mas todas respeitáveis, terem vindo a ser, ainda como quando eu era mais novo se dizia, mais do que as mães.

Então, no outro caso, chamemo-lhe também género, a actividade hormonal desenfreada manifesta-se por uma fortíssima vontade de preencher, de entrar ou de meter, sendo que não servirá de nada se for carta ou postal no marco do correio.

E, uma vez consumadas não as vontades intelectualmente e inteligentemente ditadas por cada um, mas resultantes da tal actividade hormonal inata, coisa vai, coisa vem, o ritmos repetem-se ou entram no tal movimento uniformemente acelerado que tão bem foi estudado na física e o PRAZER dá-se,  prazer vem!

Tão simples quanto isso, quem diria?!

Agora, vamos aos remates.

Este meu desafio consistiu em falar de uma coisa que comecei por dizer ser escaldante sem que me pudesse ser assacada a responsabilidade de para aqui vir descrever coisas inconvenientes, menos próprias, mesmo não sendo daquelas que as televisões ou os jornais que falam e mostram cadáveres em primeiro plano, por vezes dilacerados ou amputados, se recusam a falar pois os menores ainda poderão estar a ver !

Nada disso. Se alguém entender que eu tratei aqui esse tema que estarão a pensar, estará redondamente enganado. Só na cabeça dele alguém a coisa será essa. 

Será porque tem a coisa na cabeça e não em su sitio.

eu, por mim, tenho tudo nos devidos lugares, cada coisa onde a Mãe Natureza decidiu que deveria estar.

E pronto, cheguei ao fim ... e tive prazer, senti felicidade!

CPM, 2022.04.22


 


Na aldeia de Rosalina a tradição ainda é o que era!

 Na aldeia de Rosalina a tradição ainda é o que era!

Assim acontece, mesmo para espanto dos incrédulos, dos desconfiados e dos que de tudo duvidam, exactamente por tudo e por nada.
Quando vou à aldeia de Rosalina e passo em frente da soleira da sua casa, fico logo a saber se alguém lá está ou se todos saíram.
Se as chaves estão na porta, do lado de fora, está gente em casa. Se não estão, todos sairam.
Se sai algum fumo pela chaminé, por pouco que seja, o almoço está a ser preparado. Seja o rancho melhorado, seja mais simples ou só uma sopa ao lume.
A tradição, na aldeia de Rosalina, é tão como era, que o gás em canalização ainda ali não chegou. Nem a água dita da companhia embora água de boa companhia é aquela que ou Rosalina ou alguma das filhas vai buscar num cantaro à bica da nascente que continua, tradicionalmente, a matar a sede e a servir toda a aldeia. E, aí, a companhia dos que por lá estão para levar água para casa, é mesmo muito boa.
Mas os tempos são de mudança, a canção do Zé Mário também é cantarolada lá pela aldeia, passa por vezes na rádio. E os tempos que se vivem são realmente de modernidades e de modernices.
Há tempos, quando passei na aldeia de Rosalina, ouvi perfeitamente no adro da igreja o sermão do padre Miguel. Agora, mesmo sem quebrar muito as tradições, já há uma instalação sonora que permite a quem não vá dentro da igreja, por motivos variados, ouvir o que lá dentro o padre faz esforço por comunicar às pessoas, aos crentes, ao dito seu rebanho, já que aquelas são terras serranas e de pastagens verdejantes.
Dizia o padre Miguel que o Homem veio ao Mundo para ser feliz. Isso mesmo, é esse o grande desígnio da Humanidade, ser feliz. E, diz o cura, tão mais fácilmente o conseguirá se praticar o bem, se se aperfeiçoar, se for um bom cristão, melhor, um bom católico. Mais tarde, atingidos os objectivos na Terra, poderá usufruir da felicidade suprema, no Reino dos Céus !
Passei de novo, agora na Páscoa, na aldeia de Rosalina. Nada mudou com significado. A não ser o sermão do padre Miguel que continuei a ouvir ali próximo do adro da igreja, sentado num banco comunitário que me deixava ouvir o que vinha da igreja, ver as crianças que jogavam à bola na rua aproveitando a largueza da frente do chafariz e ver alguns homens que, por ser domingo, estavam a bebericar sentados à entrada da taberna do Zeferino por forma que o sol lhes aquecesse as pernas. Se o copito de aguardente lhes aquecia o espírito, o sol tomava-lhes conta do corpo. Isto, sim, creio que deve fazer sentir feicidade.
Por vezes, com coisas muito simples, é tão fácil descrever a felicidade!
Mas, no sermão de Páscoa do padre Miguel, o conduto dessa pregação, a substância, tinha mudado e muito. Dizia ele que estamos em tempos de quaresma, de sacrifício (como se os sacrifícios viessem só na quaresma e depois passassem a grandes farras!).
Tempos de privação para expiar todos os pecados, os nossos, os dos outros, todos os da humanidade. Que o Homem veio à Terra para sofrer. Sofrer para se redimir dos seus pecados, dos dos outros também, e atingir, isso sim, numa outra vida, sei lá se sentado à direita ou à esquerda de um Ancião de fartas barbas brancas, Criador e Sabedor. Deus Pai.
Não sei se vou voltar, ao domingo, pois nos dias de trabalho, de semana, não há sermão na igreja ou não é transmitido pelos altifalantes do adro. È que aquilo causou-me uma séria baralhação nos conceitos. Afinal, EU, vim ao Mundo, e confesso que não pedi nem para isso fui ouvido, para ser feliz ou para ser infeliz para num dito "mais tarde" atingir essa felicidade?
E que mal fiz eu, antes de nascer, enquanto me formavam ou depois disso, na minha pacata vida, para ter que expiar pecados, ainda para mais os da Humanidade? Dá-me um certo ar a Nações Unidas e eu nem me chamo Guterres, embora seja seu amigo.
Pronto, vou comemorar o 25 de Abril que, com isso, tenho a certeza que atingirei alguma felicidade, por efémera que seja.
Abraço de Abril!
Carlos Pereira Martins



domingo, 10 de abril de 2022

Grande Barreira de Corais - Cairns, Austrália

 Mergulhei na Great Coral Reef, na Austrália.

Hoje em dia, já não é possível, para protecção do eco sistema, dos corais. 

Detivemo-nos diante de um tubarão gigante, ficamos os quatro mergulhadores com o  guia especialista que nos conduzia, todos de joelhos, sem mexer, enquanto o animal não se foi embora. É uma experiência de gelar. Tanto a beleza dos corais que a minha máquina descartável não conseguiu captar, como a adrenalina de sentir ali tão perto o tubarão enorme.


















segunda-feira, 28 de março de 2022

Simone de Oliveira

 È já amanhã, no Coliseu dos Recreios, que Simone de Oliveira fará o seu último concerto público.

Um final de carreira na sala mítica que merece.
Parece-me que foi ainda no mês passado que vi Simone cantar no Festival da Eurovisão, a preto e branco em casa dos meus pais, sala cheia de familiares e alguns amigos para o ver.
Eu era tão miúdo que quase coloquei os cotovelos nos olhos quando ela cantou "Quem faz um filho, fá-lo por gosto" !
O mesmo deverão ter feito Salazar e todo o seu séquito reaccionário e de cabeça pouco aberta.
Depois, nos anos 80, quem me tivesse dito antes que eu almoçaria anos a fio na mesa do lado do mesmo restaurante onde Simone e Varela almoçavam também diariamente, seria por mim chamado tonto!
Mas foi assim que aconteceu mesmo.
Que o concerto seja optimo, estimada Simone de Oliveira, e que os anos futuros sejam com qualidade de vida e sejam muitos.
Fica a foto de recordação. Ou eu não gostasse mesmo muito de fotografia!



terça-feira, 22 de março de 2022

Velhos são os tempos, a razão persiste, Nuclear, NÃO, obrigado !

 

Quem viveu os aos logo a seguir ao 25 de Abril de 1974, por certo se recorda das inúmeras manifestações contra o nuclear, das inúmeras discussões, das posições públicas e da quase guerrilha ideológica que o assunto, o recurso à produção de energia por centrais nucleares, motivou.

Nesses anos, décadas de 70 e 80, o tema estava não só em cima de todas as meses, preenchia a agenda política, como, em termos muito simplistas, dividia as pessoas, sobretudo a juventude que, pela caud+sa militavas fortemente, em dois blocos. Os de esquerda que diziam "Nuclear, não, obrigado" e os de direita que se mostravam receptivos ao nuclear.

Mais tarde, com as ameaças de destruição do planeta por força dos combustiveis fósseis,  recordo perfeitamente as inúmeras discussões em participei em Bruxelas, nos Grupos de Redacção de Pareceres do CES Europeu sobre as energias, pertenci à Secção TEN do Conselho , Tecnologias e Energias durante alguns anos. Era por aí que as discussões e os Pareceres passavam. 
Recordo perfeitamente os argumentos de Colegas da Alemanha, Suécia, Bulgária, e outros Estados Membros, que comigo integravam esses grupos de elaboração de Pareceres sobre energia, que eram até mais conhecedores, tecnicamente e teoricamente do que eu era e sou, professores universitários, físicos de renome, estudiosos e antigos administradores de centrais nucleares, que argumentavam que a saída ideal teria que passar por um misto de soluções de produção energética onde o nuclear tinha um papel fundamental.  Recusar o nuclear por razões ideológicas seria estupidez pois essa seria a boa solução para o futuro de todos nós.

Confesso as minhas culpas sentidas por algumas atitudes e "crenças" de juventude, quando se tem a ideia que emos soluções para a salvação e futuro da humanidade, para mudar o Mundo, e agora, com muito mais anos vividos e vida passada, se nos afiguram naipes e ingénuas algumas "verdades" tidas por absolutas.
Mas, como em tudo há excepções, vejo agora, com o evoluir  não desejado desta guerra, com os perigos já corridos de desastres nucleares, com as centrais e, sobretudo, com a enorme ameaça que se adensa como uma nuvem negra de participação da NATO no conflito e a probabilidade de um conflito mundial, de uma Terceira Guerra Mundial que, a acontecer, nada terá a ver com os horrores das duas precedentes mas deverá ser o fim da humanidade, uma guerra nuclear sem vencedores nem vencidos, sinto na verdade as razões e a consistência da juventude do meu tempo que não se cansava de gritar:

Com muita razão, e o exemplo ainda quase recente de Chernobil bem o demonstra, as populações foram-se opondo com muita razão à construção de centrais nas suas imediações.




Agora, como outrora, Nuclear, NÃO, Obrigado !
Que é o mesmo que gritar, Pela Vida, Viva a Vida,  Não à nuclearização dos conflitos armados, salve-se a Humanidade!

Carlos Pereira Martins
 



Mais uma noite muito saudável e bem passada na Barraca ! - 2022.03.21

 

Encontros Imaginários do magnífico autor, Hélder Mateus da Costa !

FELLINI (Nicola Lori, investigador universitário), LYDIE BASTIEN (Sandra Calado, directora de acção social) e D. JOÃO III (Jacinto Rego de Almeida, investigador e diplomata), magníficos interpretes, texto acima das magníficas interpretações!

Ficam algumas recordações da noite passada.






















segunda-feira, 14 de março de 2022

Se não ouve os detidos, caro jornalista, vá ao otorrino, se faz o favor. E não nos cause náuseas logo pela manhã !

 Se não ouve os detidos, caro jornalista, vá ao otorrino, se faz o favor. E não nos cause náuseas logo pela manhã !

Eu tenho insistido nisto.
Apelos à dádiva de géneros alimentícios, medicamentos, empregos, ..., mas também, urgente mesmo, de aulas das antigas primeira, segunda e terceira classe. 
Não usem computadores nestas aulas, podem cair na utilização do professor GOOGLE e nos automatismos de escrita e isso só dá raia, como a que aqui nos mostra. 
Não me admiro que a legenda tenha sido escrita por alguém com uma licenciatura, um mestrado, por aí fora...! lamentável. E, o grave, é que isto vem na maioria dos casos, associado aos Valores que cohabitam nas mesmas cabecinhas e saem em jorros de vómitos esverdeados pelas mesmas bocas! 
Desculpem se fui inconveniente. Por vezes, é mesmo necessário !



quarta-feira, 9 de março de 2022

Vários profissionais das televisões, pivots das noticias, ou não lhes deram educação ou pensam que estão de igual para igual com Ministros, militares de altas patentes, individualidades, etc.

Tratam-nos, de um momento para o outro, pelo primeiro nome ou até por tu.
Ainda agora a apresentadora das noticias da nova CNN Portugal referindo-se ao Ministro Santos Silva, Ministro dos Negócios Estranjeiros, que acabava de reunir com o homologo brasileiro, disse: "vamos ouvir o Santos Silva"! O Santos silva, minha Senhora, quem, o Senhor Ministro?!
Não sei se andou com ele e talvez com outros na escola. Não é provável dada a diferença de idades. Mas, mesmo que tenha andado, deveria saber que há uma coisa que se chama EDUCAÇÃO e outra que é RESPEITO e dever de distanciamento de titulares de Orgãos de Soberania e Governo que tem que ser respeitado. Senhor Ministro, se faz o favor, minha senhora.
Agora, por outro acaso, referiu-se ao Ministro dos Negócios Estranjeiros, para o voltarmos a ouvir. É, assim, ao calhas, ...!



Um café e um bolinho da Alcoa!

 





Ás oito da manhã, dentro da piscina !

 Hoje nadei com muita velocidade .

Pudera, com uma touca do PHELPS ...!





Já me custa falar ou ouvir falar da Ucrânia, a sério.

 Já me custa falar ou ouvir falar da Ucrânia, a sério.

Ligo um televisor, um rádio, abro um jornal ou mesmo sem o abrir, logo na capa, tenho Ucrânia.
Bom, mas a guerra é a guerra e dizem os crentes "Deus nos livre dela" ! Os agnósticos e os ateus dirão o mesmo mas com outras palavras, ou ainda, o que dá mais força pois retira-lhe qualquer ponta de folclore politico ou religioso, dizem o mesmo SEM PALAVRAS.
Mas, o que é facto, é que, com isto, já criei uma excepão à minha determinação de não poluir mais as comunicações, falando eu da Ucrânia. Está feito e, então, aproveito este balanço.
Liguei há pouco para Kiev. Atendeu-me, a nossa amiga que trabalhou cá em casa uma meia dúzia de anos e regressou a Kiev há já três anos. Regressou com o marido. A filha, visitou-me em Kiev e é professora na universidade de Kiev. A nossa amiga e o marido permanecem ainda hoje em Kiev, na sua casa e não querem sair. É o seu "ninho" de sempre e se tiverem que acabar ali, assim será. A filha vai a caminho da Roménia com o filhote e marido. Que tenha sorte e que viva!
Tenho-lhe falado algumas vezes e fico contente por os saber vivos mas muito inquieto, ao mesmo tempo.
Há pouco, vinha a conduzir e a pensar na chamada que acabara de desligar.
O meu sentimento era que daria boa parte do que tenho e posso dispensar sem colocar a minha subsistência em risco, a actual, claro, o futuro ninguém sabe como será, do que precisarei do pé de meia que tenho, para tirar da guerra e do sofrimento aquela gente boa.
E acabei por aportar aqui, nesta conclusão:
se as pessoas fossem capaz de mudar alguns valores e, muito em especial, passar a gostar mais de pessoas do que de dinheiro ou bens materiais, seria, a meu ver, o caminho directo para a PAZ.
Não só entre russos e ucranianos, mas em todo o lado.
E, claro, a enorme dose de hipocrisia que todos os dias nos bate na cara, ou nas trombas, como dizia o meu avô materno, também "iria À vida", como dizemos nós.
Pronto, não falarei mais sobre a Ucrânia. Quando falar, falarei apenas de pessoas. São elas os verdadeiros sofredores, os protagonistas, os que morrem ou ficam, os que me merecem sofrer ao pensar neles.
Que viva a VIDA e os que fazem a guerra, ali e em tantos países, em Africa, na América Latina, em todo o sitio, nos deixem de vez o mais rápido possível.
Carlos Pereira Martins



Não vou deixar que a tampa me salte !

 A expressão saltar a tampa tem um enorme significado.

Aqui, por exemplo, se me salta a tampa, pode sair o que devo manter contido para não causar os tais danos colaterais !
E, com este conselho, ficam os bons dias, destapados, para todos os meus amigos e conhecidos !



Lançamento do livro do meu Companheiro e amigo Domingos Lopes, dia 8 de Março no El Coorte Inglês

 Lançamento do livro do meu amigo Domingos Lopes, ex membro do PCP e do seu Comité Central, ontem, no El Corte Inglês.

Apresentado pelo amigo escritor Mário de Carvalho.