segunda-feira, 30 de março de 2020

O meu enorme, Grande, estimado e querido Tio Silvério!


Esta é uma rectificação ao que já antes publiquei.
E o erro é muito compreensível. Do meu lado paterno, estão, felizmente,  vivos, depois da partida de meu pai em Setembro último, o meu Tio João que completou já 100 anos, a minha Tia Lídia, Doroteia, freira, com 89 anos, e o Tio Silvério que vai fazer este ano 85.
O Tio Silvério leu por telefone o que escreveu. Mas à querida Tia Lídia, já lhe escapam palavras pelos cantos do véu! O ouvido já não é o que era!

Então, como o meu Tio Silvério, o grande capitão, durante muitos anos, do Académico de Viseu, faz versos e brinca com tudo o que entende que pode levar boa disposição aos outros, e hoje me leu  a versão correcta, cá fica.

Com um grande abraço para ele, para toda a família  em Viseu e para os nossos amigos espalhados um pouco por todo o lado.

"O terrível coronavirus quer acabar com o Mundo
Ataca velhos e novos, bem vestido ou vagabundo.
Traiçoeiro, temerário, ataca pela calada.
Aproveita-se da saliva ou da impressão da dedada.

Já morreram uns milhares
Mas mais alguns vão morrer.
Aproveita, FICA  EM  CASA
Só  assim  vamos  VENCER !


A Esperança nunca morre,
Lutaremos com determinação.
Ainda vamos ser mui felizes
Antes da entrada do Verão !  "

Fiquem bem. Cuidem-se.
Abraço rijo para o meu Tio Silvério.
Carlos PM

Silvério Martins - 84 anos
 Irmã Lídia Martins - 89 anos
João Martins - 100 anos



sábado, 28 de março de 2020

Miranda Calha


Miranda Calha.
Adeus meu bom amigo, companheiro e camarada!
Amigo de muitos anos. Assistiu como secretário de Estado do Desporto, em 1995, no CCB, á minha tomada de posse como Presidente do Conselho Fiscal do CFB.
Dei-lhe o meu lado direito, no Camarote do Restelo, por muitas vezes, enquanto fui Presidente da MAG do Clube, era nosso vizinho, vivia ao cimo do Estadio e gostava do Belenenses.
Fui membro da sua Comissão de Honra na candidatura à Junta de Santa Maria de Belém, em 2013.
Perdi hoje um amigo, o Calhinha de Portalegre como eu lhe chamava muitas vezes.
O Partido Socialista perdeu um dirigente e um dos mais antigos Deputados que agora se retiraram.

Sentidos pesamos à Exma Família e ao Partido Socialista.

Carlos Pereira Martins
Em 2013, nas eleições autárquicas, em Belém




sexta-feira, 27 de março de 2020

Reflexão sobre a situação actual - a pandemia





1 - A Razão Natural

Chegados a este ponto, ao dia de hoje, ao correr da pena,  seria levado a escrever, muito naturalmente, que cada vez mais coisas se sabem e mais interrogações temos.
Não sei se assim é. Não me atrevo a fazer  nem uma nem outra das afirmações.

O ser humano é racional e social.  Tudo o que sabe e aproveita para assegurar a sua sobrevivência e conservação da espécie,  retira da faculdade de ser racional. Mas, só isso,  não teria assegurado a experiência, saber acumulado e nível de desenvolvimento  e conhecimentos até agora adquiridos. É  exactamente  da sua característica de ser social  que tudo o que retira da racionalidade  é potenciado, partilhado e consolidado.

É  legitimo e natural que, chegados ao dia de hoje,  muitos se interroguem sobre este estado  anormal dos dias que vivemos e sobre o futuro dos dias que virão.

Como terá tudo isto aparecido, de onde surgiu, porquê, em que circunstancias, a mando de quem ou de quê, para quê !

É sabido e sentido que a Natureza tem uma regra fundamental que rege as nossas vidas e,  no final de contas, tudo o que nos rodeia. A regra muito simples . E a do equilíbrio. 
Na Natureza os equilibrios permanentemente instáveis e inimagináveis, dão-se a cada fracção ínfima de tempo, ora com sucesso e a vida permanece, ora sem ele e a vida acaba ou possivelmente possa mudar de forma.

No nosso organismo, os equilíbrios  dão-se a toda a hora e são conseguidos através da conjugação, eliminação e acção de agentes que por si sós nos seriam letais mas que em condições ideais para fazer esses equilibrados nos garantem estar vivos.

A vida, tal como a temos vivido, tornou-se desenfreada, perdeu regras talvez necessárias aos  tais “equilíbrios”, perdeu referências e valores que, no final de contas, tinham mesmo muita razão de ser por fomentarem e ajudarem ao estabelecimento desses equiíibrios constantes, á guerra pela vida que cada organismo pratica a cada segundo de existência.
A ausência de valores leva progressivamente ao descontrolo, à falta de senso e ao desafiar das regras elementares da existência.

Na Natureza, há equilibrios que podem causar-nos estranheza. Imagine-se o que seria se algumas espécies deixassem de matar parte de outras, de se alimentar de outros animais, de outras plantas. Um exemplo simples, se os repteis, as cobras, deixassem de comer e matar ratos, roedores, o que seria ?  Os equilibrios nos campos e nas cidades, na lavoura e nas habitações perder-se-iam e seriamos invadidos por pragas e doenças.
E fiquemos por aqui quanto a exemplos  mas pensando nas tendências actuais para criticar a alimentação carnívora, a moda, não sei se racionalmente e com seriedade difundida e defendida para fomentar a alimentação vegetariana, para criminalizar os abates de animais, quase comparando, tout  court,  o criminoso  que são os maus tratos a animais com a sua criação, uso e  abate com fins alimentares.

Poderíamos por aqui continuar a tecer comentários e exemplos sem conta.

Então, uma das causas, a razão para a situação actual, poderia bem ser uma acção da Natureza para suster a acção humana no sentido dos desequilíbrios, do aumento desmedido do uso e consumo despropositado de recursos indispensáveis á vida futura, os aumentos populacionais inconsoláveis, fruto dos avanços do conhecimento e da ciência e do seu uso exclusivamente em proveito próprio, egoísta, no sentido de cada vez tirar apenas mais prazer, mais conforto e bem estar, desprezando os equilibrios fundamentais das regras da Natureza.
No século XIV assistimos ao grande aumento populacional, aumento de riqueza e desenvolvimento e, sabe-se lá se para repor o “equilíbrio” natural, a humanidade confrontou-se com a Peste Negra que dizimou uma boa parte da população.

Haverá sempre quem se possa inclinar para os aspectos religiosos, os castigos divinos. sinceramente que nisso só consigo ver  um escape para os mais ignorantes. 
Tendencialmente, a humanidade, quanto maior é o nível de ignorância e desconhecimento, mais refugio encontra nos falsos deuses, nos castigos divinos, em Deuses do Amor e da Bondade que de quando em vez, talvez por distracção ou por gozo próprio, se vão entreter castigando aqueles que amam e que criaram á sua imagem e semelhança. Nada mais absurdo, só próprio mesmo das trevas, da Idade Média.

Será que tem algum fundamento irmos encontrar resposta por aqui?
Sinceramente que acho racional, com sustento no conhecimento e na razão tudo o que escrevi mas não me atrevo a afirmar que assim seja.
Tudo é muito mais complicado que aquilo a que a razão e o conhecimento actual permitem chegar.


2 - A quem pode interessar a actual situação ?

Cá chegamos a uma pergunta muito pertinente.
A pandemia, o  corona-virus19, terá sido propositadamente desenvolvido por alguém, algum país, algum grupo para daí tirar vantagem?
Ou terá mesmo sido desenvolvido para fins científicos e, por acidente, deixado “escapar” de algum laboratório, tubo de ensaio, sitio onde estivesse contido e aprisionado?

O que podemos ver é que a pandemia é tão universal que não parece concebível que algum país, alguma potência  ou grupo politico possa ter estado na sua origem. Ninguém, aparentemente, dela tirará vantagens, todos serão atingidos mais ou menos por igual, infelizmente, em escala muito larga.

Potências que teriam nesta fase de desenvolvimento da ciência poder para o fazer ou interesses políticos de conquista ou domínio económico e geopolítico, quais seriam?
A China, já se viu, apesar de o virus ter surgido em pleno conflito de comércio, económico e politico com os EUA, viu-se já como foi dizimada, o que sofreu e está a sofrer. Incluindo governantes e estrategas militares.
Os EUA? Apesar da irracionalidade que caracteriza a actual Administração americana, os efeitos estão também a ser devastadores e avizinham-se poder atingir proporções ainda mais fatais para as vidas e para a economia que noutros países e continentes.
A Russia? Até agora, curiosamente, o bloco soviético parece não ser dos mais afectados. Também é verdade que, apesar do nível  global e da facilidade das actuais comunicações, o sistema politico vigente na Russia permitir-lhes-á, se assim o pretenderem, ocultar muito mais as realidades do que na generalidade dos outros países e continentes.
Do Japão, apesar do poderio económico e mesmo militar, não se pode concluir da sua responsabilidade ou iniciativa na crise pandemica.

Da Europa, …, muito menos pelas razões obvias.

Lá muito no fundo, com grande esforço, poder-se-ia concluir pela vantagem de um qualquer Grupo Politico-Economico, com um poder oculto mas absolutamente grande cujos membros e lideres se encontrassem muito bem isolados, preservados, talvez já vacinados e imunes aquando da libertação do virus, aguardando ainda a “limpeza e o colapso total” para,  de seguida, virem tomar conta do Mundo!

Isto, claro que é posíivel mas não o concebo senão numa narrativa de um qualquer conto de ficção cientifica, de teorias da conspiração, quase um capítulo da Guerra das Estrelas, da Guerra dos Mundos.

Confesso que creio que estamos ainda numa fase sem muitas respostas, com poucas evidências e que, com o passar de mais umas semanas ou mesmo um ou dois meses, se tudo não vier a ser resolvido com pelo menos uma certa visão de uma luz, por pequena que seja, ao fundo do túnel, tentar dar agora respostas a tudo isto é, não só impossível como, colocando-nos a responder racionalmente, correremos enormes riscos de ver a lógica e a racionalidade traída pelo desenrolar dos acontecimentos.
E vir, por isso mesmo, a ter enormes surpresas que nos deixariam de boca aberta!
Os vizinhos peninsulares costumam ter um tiro certeiro para situações como estas:  “Bruxas? Não acredito. Mas que as há, há!” 


3 - Então, o que fazer?

Esta é uma parte importante desta minha reflexão, sem duvida.
No futuro mais próximo, o importante é que não nos deixemos contagiar. Cair nesta altura num leito, que os não haverá, de um hospital, é coisa dramática. Isolamento total, sem visitas, sem ver familia e sem receber carinhos ou conforto, indispensáveis à cura, pelo menos do espírito. E bem sabemos quanto importante é um espírito saudável para ajudar à cura fisica.

Estar muito atento ás perspectivas de duração de tudo isto.
Uma coisa é durar um mês, umas semanas. Outra, bem diferente, até por razões de sobrevivência alimentar, é durar meses ou meio ano!

Estar preparado ou começar a preparar para soluções alternativas, de subsistência básica.
Em muito do que escrevi no passado, nos últimos anos, até em papeis oficiais, cheguei a comparar o bem estar e o nível de desenvolvimento que a actual geração encontrou com o que tinha a minha ou a dos meus avós. Nas ultimas décadas, os jovens e as crianças, na maioria citadinas, perderam a noção de onde os produtos, as coisas, vinham. Cerjeas, laranjas, feijão, alface ou  batata, mesmo a carne e o peixe, passe a publicidade mas a ideia geral é que tudo vem do supermercado, do Continente ou do Pingo Doce.

Nas gerações anteriores, ainda que o não precisassem de fazer, como todos eram muito mais rurais, todos sabiam como fazer um “desenrascanço”, como se planta uma batata, uma alface, uma couve, quando se pode ir colher, o que se deve fazer entretanto, cavar, regar, adubar. E, se a dificuldade fosse muita, sempre haveria uma mão amiga de um vizinho que daria a ouve, a batata ou o feijão. Ou mesmo um pedaço de terra para a cultivar. Fundamental para a subsistência, criar umas galinhas, dão ovos diários e carne, canja anos dias de doença, uns coelhos a que é preciso ir dar couves todos os dias, um porco que dá para durar na salgadeira mas é preciso engordar dando-lhe a lavagem todos os dias!

Os tempos mudaram e muito. As dificuldades e os problemas passaram a ser o novo jogo que saiu ou vai sair, o novo telemóvel, consola, festival de musica ou festa e o dinheiro , onde o arranjar para os ir comprar. E daí o crescente endividamento dos pais, das famílias.

Em caso extremo, o plantar uma couve, semear um bocado de terreno e ter para sustento imediato, deixou de ser possivel, por falta de conhecimentos mínimos, elementares.

Há que tentar, sem pânicos, dar a volta a isto. 
É neste caso, mais do que dar a esmola, ensinar a fazer, a pescar e a trabalhar. Porque vai ser preciso todos os dias, saber fazer. 

Pode parecer dramático e assustador. Mas, acreditem, que é só prevenção.
E prevenção básica, que nunca deveria ter sido ignorada.

Com muita amizade e sentado no mesmo barco,

Carlos Pereira Martins

(Economista)



quarta-feira, 25 de março de 2020

“EUROBONDS” ou "COVIDS-19 Bonds”, mas venha, urgentemente, uma Emissão de Divida Europeia



“EUROBONDS” ou "COVIDS-19 Bonds”, mas venha, urgentemente, uma Emissão de Divida Europeia, conjunta.

Retomo um assunto sobre o qual escrevi bastante durante a chamada Crise Financeira iniciada do outro lado do Atlantico em 2008.
É fundamental para todos nós, cidadãos europeus mas, sobretudo, seres vivos que habitamos este espaço do Planeta chamado Europa, com todas as suas especificidades culturais, políticas, geográficas e climáticas, não perder de vista e manter como prioridade central a existência e pleno funcionamento do Mercado Único, o que significa as Economias. O Mercado Interno, o tão propalado Single Market.
Manter a produção, o comércio, o emprego e os rendimentos que permitem que a vida continue tal como a conhecemos e temos vivido desde que pela primeira vez abrimos os olhos, até hoje.
E, para isso, é fundamental que todos os intervenientes no Mercado Único, as economias e os Estados Membros e também os vizinhos próximos europeus, possam tomar, em tempo ainda oportuno, as decisões que permitam o funcionamento, já não digo sequer e apenas, das economias e do livre mercado mas da VIDA.
É fundamental dar liquidez ás empresas mas isso não chega, também ás famílias é necessário. 
Sem isso, a produção não escoa, não haverá comércio.
E é sabido e tenho-o relembrado constantemente, que o comércio é gerador de PAZ. Onde há comércio, pode haver concorrência o mais forte que se queira, guerras de preços e de vendas, mas há paz no sentido social e militar do termo. 
Os povos tendem a manter o clima indispensável e a paz social necessária aos entendimentos, á procura, à oferta de bens e serviços, ao entendimento económico. 
Com o comércio forte, as guerras tendem a ser menos.
Claro que daqui excluo o comercio de armas, de seres humanos ou de drogas. Esses, aumentam em exponencial os perigos de guerras, as tensões e as (más) acções.
Quero reforçar a necessidade que neste preciso momento me parece fundamental de emissão de divida europeia, conjunta.
Só assim ela poderá ter credibilidade para ser emitida e utilizada pelos Estados Membros, consolidada, conjunta, garantida pela UE, por todos os Estados Membros.
Estamos numa situação muito parecida com uma guerra à escala mundial.
Se, outrora, o Plano Marschal, as Emissões de consolidado de Guerra, foram a forma de o nosso chamado Velho continente, a Europa, se reerguer, colocar a sua reconstrução, a industria, a produção novamente com vida, agora, chamem-lhe EUROBONDS, chamem-lhe Consolidado Covirus-19, chamem-lhe o que seja, é necessário e imperioso.
Vou pelos Eurobonds pois, com a experiência que tive de quase uma década como Membro do C. Economico e social Europeu, participei e conheço muito do trabalho que está feito, quer em Pareceres do CESE, quer pela comissão e pelo Parlamento Europeu, sobre essa, na altura hipotética emissão de divida.
Agora, em minha opinião, não há tempo nem espaço para grandes discussões de pormenor. Há que dar força à Emissão de Divida Europeia, conjunta e GARANTIDA pelo conjunto dos Estados Membros.
E não tenhamos duvidas que, se o não fizermos nesta altura, então, sim, o colapso económico poderá acontecer. 
A hora é de fazer andar a VIDA, tocar a vida para a frente, dar possibilidades de compra, de consumo, ás famílias e aos indivíduos, dar capacidade de produção á industria e de transacção ao comercio.
O que também significa dar vida à economia e ao mercado.
É esta uma primeira abordagem ao tema mas é também um apelo pessoal quase desesperado.
A ordem dos Lideres Europeus, se deve ser Fiquem em Casa, deve também, a nível polaco, ser Emitam Divida Europeia Conjunta, Eurobonds. E quero terminar com uma nota  de esperança  nesta situação tão dramática.  Se os governos mantêm a capacidade  de gastar acima da capacidade de criação de produto e riqueza do país, resulta daí que se pode comprar mais do que aquilo que se produz.  E, nessa situação, o resultado será o aumento dos preços, o galopar da inflação.  Nunca foi uma solução desejável.  Mas, o que neste momento acontecerá  é que pelas dificuldades de movimentação de todos, em todo o mundo, isso não acontecerá. Os acréscimos de  rendimento irão na maior parte  para  para a poupança e menos para o consumo. Então, particulares e empresas poderão ter a liquidez necessária para o essencial, pagar salários e fornecimentos e laborar e os Estados, os governos, poderão aumentar o seu endividamento sem as consequências desastrosas que normalmente daí resultam.

Carlos Pereira Martins
(Economista)




domingo, 22 de março de 2020

Tempos de guerra !

Uma tarde de sol, dia bonito.  À primeira vista, ninguém dirá que se vivem tempos e dias como se de guerra fossem.
 Aqui, a vista para a Serra de Monsanto  é magnifica e convida a sair.
 No sufoco das horas que nos fecham em casa, o verde de Monsanto, as ruas sem carros, sem pessoas, convidativas, são uma visão confortante mas, ao mesmo tempo, revoltante, por impotência.



 As escolas onde de costume os miúdos e jovens pululam, são agora espaços vazios, sem vida.

 Aqui, o Externato Maristas de Lisboa, são um exemplo claro disso mesmo.
 Do lado contrário, a situação é igual.  Rua deserta, um estádio onde ninguém vai, onde não se joga mais. E isto não poupa clubes importantes, da Champions League ou dos Campeonatos distritais, todos diferentes, todos iguais, agora,  é mesmo verdade.
 Uma das maiores Escolas Secundárias de Lisboa, a Delfim Santos, agora, é um terreiro sem vida, sem putos!
 Alerta, aqui mesmo, parece ser a mensagem deste novo e moderno hospital, o dos Lusiadas. Mais abaixo, o da Luz, envia a mesma mensagem. como uma ameaça: "cá te espero" !
 Escolas sem alunos, sem vida.
 Estadios sem atletas e praticantes.
 Centro Comercial Colombo sem gente!
 Avenida Lusiada vazia de carros o dia inteiro!
 DIGAM-ME  O QUE ISTO É!
 SERÁ  PAZ, SERÁ A VIDA QUE SEMPRE TIVEMOS?
 OU SERÁ A TRAGÉDIA, A GUERRA SURDA E INVISIVEL ?

SÓ HÁ UMA SOLUÇÃO EFICAZ, FICAR EM CASA, ENFRENTAR A CALAMIDADE, O INIMIGO, COM AS MESMAS ARMAS. ELE NÃO SE DEIXA VER, NÓS NÃO DEIXAREMOS QUE ELE NOS VEJA OU NOS TOQUE.

FICAR EM CASA, É A SOLUÇÃO.

Abraços, para todos.
Carlos Pereira Martins