quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

55 º Aniversário do Assassinato de Humberto Delgado, o General sem Medo !


O NAM, Movimento Não Apaguem a Memória, organizou, com  muita oportunidade e empenho,
uma cerimónia evocativa do assassinato do General sem Medo e da sua Secretária, no preciso dia,  a 13 de Fevereiro.

Teve lugar no Panteão Nacional onde está o mausoléu de Humberto Delgado e com a presença do Senhor Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, de familiares, amigos e muitos antifascistas.

Participaram e intervieram, para além de Ferro Rodrigues cuja comunicação sentida e com enorme significado foi por todos muito saudada, Isabel Melo, directora do Panteão Nacional, Maria do Céu Guerra (Poema pouco original do medo, de Alexandre O'Neill), João d'Ávila, Fernando Mariano Cardeira, Presidente do NAM, Coronel Manuel Pedroso Marques, André Fausto (poema Vivia junto ao risco e junto ao perigo, de Manuel Alegre) e o Quarteto de cordas da AMAC, Academia dos Amigos das Crianças.

Para memória, como é lema do Nam, ficam alguns registos que fiz no decorrer da cerimonia.






José Zaluar, Rita Delgado e Fernando Mariano Cardeira
Fernando Cardeira, Presidente do NAM

Rita Delgado
Maria do Céu Guerra
Isabel Melo -Directora do Panteão Nacional

Maria do Céu Guerra

João d'Ávila



Manuel Pedroso Marques
André Fausto
José Zaluar

Eduardo Ferro Rodrigues- Presidente a AR








4 comentários:

  1. A minha homenagem ao general se medo e ao NAM pela evocação. Jorge Golias

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  2. O Presidente da Assembleia da República na sessão de homenagem ao general Humberto Delgado recordou como memória de infância a violência da repressão salazarista em Lisboa no dia 18 de maio de 1958. Consultando algumas fontes sobre esse momento constatei ser pouco definido o relato histórico relativamente ao número de vítimas dessa ação criminosa.
    Se Fernando Rosas fala na História de Portugal, p. 528, em «Há muitos feridos», já recentemente Adrião Pereira da Cunha na obra Humberto Delgado no Portugal de Salazar afirma «Há mortos e feridos» (p. 421); Iva Delgado na p. 76 no livro Eleições de 58 (Ed. Vega) fala em «mortos e feridos» referindo-se ao Porto e Lisboa.
    Na edição de 2015 da biografia do general Humberto Delgado Frederico Delgado Rosa, na p. 237, afirma não existir «nenhuma certeza histórica quanto ao número de feridos e mortos» dessa jornada.

    Sem por em causa a justeza desta última afirmação gostaria de relevar o número de 12 mortos e 100 feridos mencionado na carta que o general Humberto Delgado escreveu ao presidente da República em 12 de junho de 1958, com base num telegrama da France Press, de que existe cópia na Torre do Tombo.

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  3. Uma homenagem premente. Honra ao Homem, pela sua evolução e pela sua coragem e dignidade!Não apagar a memória, mantê-la viva e que a nossa vida seja isso mesmo! A de homens e mulheres livres, corajosos, pois servir não é ser escravo ou tornar os outros escravos. Servir é a mais digna missão de um ser humano digno desse nome.

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