Foi grande a Barraca que na noite passada ocorreu mesmo de fronte do Jardim de Santos.
Diz quem viu que poderia mesmo ter acontecido uma tragédia maior, um colapsar da Banca, até mesmo a queda do regime. Uma escritora escreveu sobre isso "Sei lá...", os CTT da Manhã relatam logo na primeira página tudo o que aconteceu e o que os seus repórteres gostariam que tivesse acontecido.
Diz quem viu que foram apenas alguns Encontros que poderiam ter ido muito mais longe ou não tivessem sido Imaginários.
Tudo por artes de quatro conhecidos Meliantes, hábeis na arte de escrever textos, um deles, o Autor, e outros três nas artes de Molière.
Diz quem viu que afinal foi só um Encontro, Imaginário concorda, mas que deu muito que falar e continuará a dar, se não nos calarmos com isto.
Os factos: Fernão Mendes Pinto, Rockfeler e Emile Zola combinaram sair das tumbas e encontrar-se desta vez ali em frente ao Jardim de Santos, pelas 19.30 horas do dia da Graça que viria a ser também a nossa de os ver e ouvir.
Vestiam-lhes a pele, no dia a dia, um tal Manuel Luzio, outro tal Vitor Ramalho e ainda outro, pensamos que o arquitecto de cena, José Romano. O Autor, Hélder Mateus da Costa, que não é da Costa mas de Grandola, esse, não haverá autarquia que já não tenha enviado para os mais diversos sítios, por carta, por e-mail, aos berros, estou como a escritora... " Sei lá...!"
A policia surgiu aos magotes, ouviam-se sirenes, passavam as carrinhas nívea, já sem creme que as bolas de Berlim não se fazem nem se vendem porque as praias estão "confinadas".
Ali muito perto, em São Bento, é verdade que toda a polícia, chuis, choques, os de intervenção ou até os da Régua se concentraram contra este desvario dos Encontros de Santos.
Tudo vai correr em julgado e as provas ao tribunal competirá analisar. Pelo sim , pelo não, como dizem que uma imagem valerá por cem palavras, deixo à consideração de Vexas algumas delas recolhidas no local, esse mesmo, pelo meu material que pese o uso, ainda vai funcionando, e o canhangulo, assim eu lhe dê motivo, estica, estica, fica mesmo enorme e faz bom trabalho.
É esse trabalho que aqui vos deixo. Tomai e deliciai-vos.
Ou não.
Abraço dos Rijos do
Carlos Pereira Martins
(Consumidor de bom teatro e de cultura, mesmo que sejam culturas de amigos. Vão-se regando e crescem)